A importância da informação em meio à pandemia do coronavírus
Estamos vivendo um momento com inúmeras notícias sobre o mesmo assunto: o coronavírus (COVID-19). Não é à toa, pois a pandemia modificou a rotina de bilhões de pessoas ao redor do mundo. Elas estão se resguardando como forma de prevenção para a disseminação do vírus. Diante deste cenário, a informação se tornou ainda mais essencial para a saúde pública. A frase “informação nunca é demais” se encaixa perfeitamente neste contexto.
Em meio ao caos global, as fake news surgem como um agravante que, potencialmente, podem prejudicar a saúde física e mental de quem absorve esse tipo de conteúdo sem checar a veracidade da mensagem. Nosso instinto necessita de defesa diante de algo prejudicial. Por isso, tentamos buscar soluções rápidas para aquilo que nos preocupa, principalmente quando o assunto é saúde. É aí que mora o perigo.
Na internet, é possível encontrar pessoas que não possuem qualquer tipo de qualificação recomendando formas de prevenção da COVID-19, sem nenhuma confirmação científica, além de instruções sobre como elaborar em casa produtos químicos, por exemplo, o álcool em gel. O Conselho Federal de Química (CFQ), em nota enviada a revista ISTOÉ, alerta sobre os riscos deste tipo de fabricação caseira, que pode provocar explosões, queimaduras, irritações na pele e sem qualquer efeito no resultado final, pois apenas em laboratórios é possível desenvolver o produto com sua concentração correta.
O álcool em gel é indicado para a higienização das mãos, uma das formas de prevenção ao coronavírus. A porcentagem recomendada na composição do item é de 60 a 80%, sendo assim, apenas os produtos com análises laboratoriais são eficazes. Não confie em elaborações caseiras. Além disso, o uso de máscara ainda é essencial para a prevenção da doença.
Jornalismo como serviço social
Os veículos de comunicação continuam produzindo intensivas matérias sobre a COVID-19 com fontes essenciais para transmitirem informações corretas, como médicos infectologistas, enfermeiros, farmacêuticos, químicos, entre outros profissionais. Os casos suspeitos e confirmados no país são atualizados várias vezes ao dia.
O papel do verdadeiro jornalismo é prestar serviço para a sociedade. A comunicação em massa se faz presente em momentos como esse, onde muitas pessoas estão em suas casas e, consequentemente, em busca de informações sobre a real situação do Brasil e do mundo no cenário da pandemia. Agora, mais do que nunca, o jornalista está fazendo o seu papel social ao informar com responsabilidade e ética a sociedade.
Por isso, ao receber uma informação no WhatsApp que te deixou em pânico, busque fontes confiáveis para confirmar se o conteúdo é verídico. Não caia em fake news. Não acredite em oportunistas que estão se aproveitando do medo em relação ao novo coronavírus para obterem visibilidade. Seja consciente e só compartilhe com seus amigos e familiares notícias verdadeiras.
Fake news sobre vacinas
Desde janeiro de 2021, quando a vacinação foi iniciada no Brasil, diversas informações falsas, as fake news, se espalharam rapidamente pela internet. Esse tipo de conteúdo inverídico representa um grave perigo à saúde coletiva, pois a incerteza ou confiança gerada através dessas informações acabam prejudicando o processo de imunização e, consequentemente, o controle do vírus. Lembre-se: as vacinas são seguras. Mesmo após a vacinação, é preciso continuar utilizando máscara e álcool em gel. Além do período que o organismo necessita para criar anticorpos, a pessoa vacinada pode transmitir o coronavírus para alguém que ainda não tomou o imunizante. Cuide-se!
*Texto atualizado em 29/04/2021
Artigo escrito por Renan Watanabe – Jornalista (MTB: 82.179/SP) – Ingrediente Comunicação