Sugestão de pauta: como a assessoria de imprensa deve agir diante de assuntos factuais sobre saúde pública?

Pautar um assunto nos veículos de comunicação é uma tarefa que exige várias ações, como release criativo, networking e temática segmentada para a editoria que, posteriormente, poderá trabalhar a pauta sugerida pelo assessor de imprensa. Neste momento, a Covid-19 é destaque na TV, rádio, portais de notícias e até mesmo em revistas. As informações sobre o avanço da doença são essenciais para a sociedade e, consequentemente, explorada intensamente em reportagens, entrevistas ao vivo com especialistas, infográficos, entre outros formatos.

A Teoria do Agendamento, também conhecida como Agenda Setting, é uma teoria do jornalismo que destaca a tendência do público em considerar os assuntos pautados na imprensa como os mais importantes, além de serem discutidos nas esferas sociais dos indivíduos. A Covid-19, por exemplo, faz parte da agenda nas redações como o assunto principal que, provavelmente, terá um espaço maior nas produções jornalísticas, pois trata-se de uma pauta factual e não fria.

Diante desta realidade, é possível notar que as assessorias de imprensa estão encontrando determinadas dificuldades e limitações para pautarem assuntos em veículos regionais e nacionais. Por isso, cabe ao assessor elaborar estratégias relacionadas ao que o público está buscando, ou seja, pautas que possam despertar o interesse dos jornalistas para utilizá-las de forma factual.

As assessorias que possuem clientes que fazem parte das áreas de saúde poderão utilizá-los como fontes sobre a Covid-19 e sugestões de pauta na imprensa, principalmente quando as atuações profissionais podem trazer esclarecimentos importantes para a sociedade. Desta forma, é possível identificar que uma pauta de saúde pública (factual) despertará o interesse do veículo de maneira necessária, diferentemente de uma pauta fria.

O assessor também deve orientar o cliente sobre cenário atual, destacando, caso seja necessário, a relevância de trabalharem de outras maneiras, como explorar as ferramentas disponíveis nas redes sociais em caráter informativo ou ações de marketing digital.

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Artigo escrito por Renan Watanabe – Jornalista (MTB: 82.179/SP), Especialista em Comunicação e Jornalismo Digital – Ingrediente Comunicação

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